Braga-a-Cair, blog criado para denunciar os problemas desta cidade.
Mandem fotos de tudo aquilo que não achem correcto e que encontrem nesta cidade!
Este é o local ideal para pôr a boca no trombone!
Esperamos pelos V/ comentários e...
enviem fotos!
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Braga a Cair - S. Vicente (Liceu Sá de Miranda)
Mais um atentado urbanístico em Braga, em frente ao Liceu Sá de Miranda (S. Vicente), a construção de um edifício que parece um bunker da 2ª grande guerra.
Eu gostava que alguém me explicasse que necessidade havia de fazer essa borrada em frente à escola. Para alguém que, como eu, andou lá vários anos e que tem um orgulho especial por ser o edifício que é, isto só pode ser revoltante.
Eu estudei no Sá de Miranda 6 anos e já na altura eram urgentes a obras de requalificação. Neste momento existem 2 obras em curso: recuperação do teatro (entrada pela Rua de Santa Margarida) e a construção desde novo edifício para eliminação dos "pre-fabricados", construidos em 60-70. Provisoriamente, claro está!
A opção parece-me boa, uma vez que parece ter havido a preocupação de mantér a cercea existente. Parece-me também ter havido uma intenção de não prosseguir com o edificio no sentido da escadaria principal, justamente para continuar a dar predominância ao edificio exitente; esse sim, é que estava a ser vitima de um atentado, caso não se fizesse qualquer tipo de intervenção para o recuperar.
Recordo-me agora de um debate entre o Eng. Mesquita Machado há já alguns bons anos, na TV, onde ele ridicularizou o então candidato do PSD à CMB, acho que um tal Germano Cerqueira, pela construção em frente ao Hospital de S. Marcos. Afinal de quem é a responsabilidade? Há apenas uma coisa que eu questiono. Se a Câmara não existe para impedir estas "borradas", para que serve ela? Será só para cobrar taxas e mais taxas pelas urbanizações, e quantas mais melhor? Fica a questão.
Eu andei no Sá de Miranda durante 4 anos, sinceramente não percebo certo tipo de comentários, no tempo em que eu lá andei, falava-se de obras urgentes, chovia nas salas, nasciam cogumelos nos tectos graças aos fungos que a humidade traz em si, tinham se salas que se batiam o pé no chão e dois quarteirões á frente o professor que leccionava encontrava-se aos saltos, as casas de banho pareciam de campo, onde se dejectava de pé, chovia um pouco mais e já não havia educação física, porque o pavilhão deixava entrar água, os balneários eram ninhos de bicharada, em tempo frio tornava-se um calvário escrever o que era pedido, tal o frio dentro das salas, as pessoas com deficiência motora tinham de pedir constantemente ajuda para ultrapassar obstáculos, e quem não se recorda daquelas magnificas aulas de ciências, com o esqueleto e as pombas a caírem do expositor, e o “Óscar” (o crocodilo embalsamado) ansioso que passa-se um carrito maior na Rua de Santa Margarida, para se atirar abaixo do armário. Agora queixam-se, na minha altura a revolta era feita por não haver as mínimas condições, se não se faz é porque não se faz, e esta mal, devia-se fazer, se está feito, está mal feito, o que querem afinal na realidade? Fico orgulhoso de ser Português e de saber que neste meu país á tantos arquitectos e engenheiros, ou pelo menos pseudo!
Meus amigos chega de critica destrutiva, isso é fácil, qual quer um a faz, façam criticas construtivas que é mais bravo da parte de qualquer um.
Estes dois "anónimos" perceberam a realidade das situações, e estão por dentro do actual contexto em que as obras se estão a desenrolar, os meus parabéns!
9 comentários:
Eu gostava que alguém me explicasse que necessidade havia de fazer essa borrada em frente à escola. Para alguém que, como eu, andou lá vários anos e que tem um orgulho especial por ser o edifício que é, isto só pode ser revoltante.
Eu estudei no Sá de Miranda 6 anos e já na altura eram urgentes a obras de requalificação. Neste momento existem 2 obras em curso: recuperação do teatro (entrada pela Rua de Santa Margarida) e a construção desde novo edifício para eliminação dos "pre-fabricados", construidos em 60-70. Provisoriamente, claro está!
A opção parece-me boa, uma vez que parece ter havido a preocupação de mantér a cercea existente.
Parece-me também ter havido uma intenção de não prosseguir com o edificio no sentido da escadaria principal, justamente para continuar a dar predominância ao edificio exitente; esse sim, é que estava a ser vitima de um atentado, caso não se fizesse qualquer tipo de intervenção para o recuperar.
Quem sabe se um dia destes nao sera o nosso refugio:) lo0l
www.rasgamanta.blogspot.com
Recordo-me agora de um debate entre o Eng. Mesquita Machado há já alguns bons anos, na TV, onde ele ridicularizou o então candidato do PSD à CMB, acho que um tal Germano Cerqueira, pela construção em frente ao Hospital de S. Marcos. Afinal de quem é a responsabilidade?
Há apenas uma coisa que eu questiono. Se a Câmara não existe para impedir estas "borradas", para que serve ela? Será só para cobrar taxas e mais taxas pelas urbanizações, e quantas mais melhor? Fica a questão.
Mais uma vez não explicas os teus comentários...
Bunker? Por ser em betão? Deixa a obra acabar... és mt naif.
Eu andei no Sá de Miranda durante 4 anos, sinceramente não percebo certo tipo de comentários, no tempo em que eu lá andei, falava-se de obras urgentes, chovia nas salas, nasciam cogumelos nos tectos graças aos fungos que a humidade traz em si, tinham se salas que se batiam o pé no chão e dois quarteirões á frente o professor que leccionava encontrava-se aos saltos, as casas de banho pareciam de campo, onde se dejectava de pé, chovia um pouco mais e já não havia educação física, porque o pavilhão deixava entrar água, os balneários eram ninhos de bicharada, em tempo frio tornava-se um calvário escrever o que era pedido, tal o frio dentro das salas, as pessoas com deficiência motora tinham de pedir constantemente ajuda para ultrapassar obstáculos, e quem não se recorda daquelas magnificas aulas de ciências, com o esqueleto e as pombas a caírem do expositor, e o “Óscar” (o crocodilo embalsamado) ansioso que passa-se um carrito maior na Rua de Santa Margarida, para se atirar abaixo do armário. Agora queixam-se, na minha altura a revolta era feita por não haver as mínimas condições, se não se faz é porque não se faz, e esta mal, devia-se fazer, se está feito, está mal feito, o que querem afinal na realidade?
Fico orgulhoso de ser Português e de saber que neste meu país á tantos arquitectos e engenheiros, ou pelo menos pseudo!
Meus amigos chega de critica destrutiva, isso é fácil, qual quer um a faz, façam criticas construtivas que é mais bravo da parte de qualquer um.
Estes dois "anónimos" perceberam a realidade das situações, e estão por dentro do actual contexto em que as obras se estão a desenrolar, os meus parabéns!
S.Vicente...
eagorasvicente.blogspot.com
e o lardo dos penedos? nem vale a falar...
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